Marca: o poder, a força e o mind share.
Marca. Um atributo ligado à representação de um produto, serviço, organização, entidade, que pode representar na mente do consumidor se algo é bom ou não, se possui ou não qualidade, entre várias outras percepções.
Quando falamos em marcas, podemos dizer que o processo de construção de uma marca não é uma coisa que acontece do dia para a noite. É um processo lento, que requer empenho e investimento, e até algumas vezes todo este esforço não surte o efeito desejado, fazendo com que o consumidor não tenha a percepção da marca conforme o planejado pela empresa. E marca tem tudo a ver com uma coisa que estudamos muito dentro do marketing: posicionamento.
Posicionar um produto é trabalhar estratégias para fazer com que o mesmo seja percebido de alguma forma pelo mercado consumidor. Um produto “caro” ou “voltado à elite” é percebido desta maneira devido às estratégias de posicionamento, seja pelo preço, seja por localização, seja pela segmentação. Desta forma, eu posso “entender” (visualizar/perceber) quais produtos/serviços são voltados à minha realidade (classe social/renda/facilidade de acesso e formas de pagamento) de acordo com a forma que a marca e outros atributos deste produto/serviço são trabalhados no mercado.
Uma marca tem o poder de influenciar as pessoas em uma compra? Definitivamente sim. A marca é um dos ativos intangíveis de diversas empresas e isto tem muito peso quando falamos em referência. Existem marcas que são tão fortes que se tornam referências, mesclando-se até com o produto! Pode-se citar alguns exemplos como o Bom Bril (palhas de aço) e OMO (sabão em pó).
A força de uma marca também pode romper as fronteiras inimagináveis do tempo. Basta observar que muita gente quando é perguntada em pesquisas Top of mind, sobre qual marca de creme dental vem imediatamente à mente, muitos citam a marca Kolynos (descontinuada nos anos 90 com a compra pela Kolgate-Palmolive), atualmente marca Sorriso.
Por fim, uma marca bem trabalhada ganha espaço em sua mente (mind share) e na necessidade de compra de um produto/serviço, seu cérebro estará influenciando você silenciosamente a tomar partido pela marca que ocupa maior espaço na sua cabeça. Por isso muitas vezes temos preferência por um tipo de produto/serviço ao invés de outros.
O mais importante é saber trabalhar a marca no mercado. Uma situação ruim pode colocar um trabalho feito há anos em cima de uma marca ir por água abaixo. É o famoso ato de “queimar a marca”. Fazendo isso, consequentemente a imagem da empresa também é afetada e isso gera menas vendas, reduzindo o resultado esperado pela organização.
Espero que tenham gostado! Comentem! Façam sua parte na construção do conhecimento!
Um abraço!
Prof. Erick Pereira
Criativos do Marketing.
Ao Blog que mais muda na face da terra!
É tudo percepção, ela é a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de um histórico da vida. Assim temos que saber como administrar isso, o que está perfeito para mim pode ser altamente incômodo para meu visinho, o mesmo acontece com no posicionamento do produto, de acordo com os métodos utilizados pode influenciar ou prejudicar a venda, cabe ao gestor posicioná-lo de acordo com seu target, no mais creio que o posicionamento é no mínimo fundamental.
Parabéns pelo artigo Erick!
ntetaio said this on 20/08/2009 às 19:34 |
É isso ai….
Posicionar sua marca na mente de seu público alvo é 90% da venda…
Parabéns prof….:DD
Carol Puehler said this on 28/09/2009 às 13:37 |
Gostaria de saber quanto a Kolynos pagou pela marca SORRISO.
Sei que não foi criação deles (kolynos). Vocês podem informar o valor dessa marca antes de ser famosa?
EDMUNDO TABACH said this on 10/10/2009 às 1:16 |
Edmundo, a marca Kolynos foi comprada pela Colgate-Palmolive. O valor exato não foi divulgado, mas a especulação é que tenha sido em torno de 1 bilhão de dólares.
A sorriso também pertence à Colgate-Palmolive. Espero que tenha ajudado!
Erick.
erickmkt said this on 10/10/2009 às 2:36 |